Empolgada pela qualidade dos delineadores retráteis para olhos da Archy Make Up (resenha aqui) resolvi experimentar os batons matte da marca e escolhi as cores 327 e 323. Meus critérios de escolha foram as cores e o acabamento prometidos. O 327 comprei na Bel Salvador e o 323 no Forte da Beleza, ambas no centro da cidade. Não me lembro mais o preço exato, mas creio que ficou entre 5 e 10 reais.
Vamos às características gerais: a embalagem é simples, de plástico, com fundo transparente que facilita na identificação do batom. Não é das mais resistentes, mas é digna considerando o preço. A tampa veda bem, mas não tem trava de segurança (ou seja, se você levar solto dentro da bolsa a tampa pode sair). Gosto suave de cera e levemente perfumado, o que não chegou a me incomodar. Na foto abaixo, a cor na bala.
Amostras no antebraço do 327 e do 323 sob luz natural indireta
Comprei o 327 na minha fase de caça a um batom “nude-pêssego-neon” e, em termos de cor, ele chega perto do que eu estava buscando. Eu definiria o acabamento dele como “cremoso semi-fosco”, pois é um tanto espesso, com leve brilho molhado, e essa característica não muda muito com o passar do tempo. Ou seja, ele não dá aquela desejada secadinha como a maioria dos batons. Nas fotos abaixo, o 327 aplicado diretamente com a bala.
Ele é bem pigmentado e desliza nos lábios com facilidade. O problema com este batom é que ele continua se movendo mesmo depois de aplicado. Resultado: transfere muito e sempre e com isso dura pouco, exigindo retoques a cada copo d’água. Tentei aplicar com pincel e manchou mais ainda. A melhor forma que eu encontrei para aplicá-lo foi com o dedo dando batidinhas. Dessa última forma ele ficou mais decente, inclusive a cor fica mais interessante, mas mesmo assim ele acumula nos sulcos labiais, continua se movendo e transferindo horrores. Um verdadeiro pesadelo em forma de batom!
Dá até para praticar “bocomancia” e ver o seu futuro nas linhas dos lábios! Abaixo comparações do 327 com o Copacabana do Duda Molinos (resenha e comparações aqui), o Eu Maquio da Tracta Blogs e o Sand Skin da Contem 1g (fotos tiradas sob luz natural indireta).
Da esquerda para a direita, Copacabana, 327 e Sand Skin
Da esquerda para a direita, Eu Maquio, 327 e Sand Skin
A compra do 323 foi motivada pela minha obsessão por tons violáceos. Seu acabamento é cremoso com bastante brilho molhado. Em trinta minutos ele dá aquela secadinha básica, mas não chega a ficar mate. Nas fotos abaixo, o 323 aplicado diretamente com a bala sob diferentes tipos de iluminação. Como todo tom violáceo que se preze, a cor do 323 sofre bastante variação conforme as condições de luminosidade. Na bala ele passa por um cereja escuro, mas nos lábios e na pele ele varia em tons de uva, ora mais rosado, ora mais terroso, ora mais acerejado.
Apesar da cor intensa, a pigmentação deixa a desejar e é necessário umas quatro passadas para cobrir bem os lábios. Desliza bem e não é “movediço” como o 327. Transfere bem menos e tem uma boa duração, resistindo a muitos copinhos de água (umas boas 5h). Diferentemente do 327, o 323 não acumula nos sulcos labiais.
Abaixo comparações do 323 com o Plum Me da Maybelline e com o Vinho 1 da Natura Una (resenha aqui) sob luz natural indireta e sob luz fluorescente branca indireta. Perto deles, vê-se como o 323 é um tom violáceo com mais pigmento vermelho do que azul e marrom.
Da esquerda para a direita, Plum Me, 323 e Vinho 1
No fringir dos ovos, os batons matte da Archy me decepcionaram o suficiente para eu não me animar a experimentar outras cores. Já foram doados (minha mãe adotou o 323 e o 327 ainda não tem dona).
E você, já usaram batom da Archy? Como foi sua experiência com eles?
E você, já usaram batom da Archy? Como foi sua experiência com eles?
Abraços,
Evie
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